sábado, 17 de novembro de 2007

Noticia publicada no site oficial do S.U.S.

NOVOS CORPOS SOCIAIS TOMARAM POSSE


Os novos Corpos Sociais do Sport União Sintrense tomaram ontem posse no Salão Nobre do Estádio do Sport União Presidente.

Perante Associações, jornalistas, autarcas do concelho, clubes convidados e associados do Sport União Sintrense, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Vítor Filipe, deu posse aos novos Corpos Sociais do Clube.

Perante as salvas de palmas que se faziam ecoar no Salão, um a um, os novos elementos que vão gerir os destinos do clube nos próximos seis meses, foram chamado para assinar o termo de posse, com palavras de circunstância e vivas ao Sport União Sintrense.

Coube ao novo Presidente da Direcção, Dr. Veríssimo dos Reis, dar umas breves palavras à plateia presente no nosso Salão Nobre:

DISCURSO DE POSSE DO NOVO PRESIDENTE DO SPORT UNIÃO SINTRENSE

Exmos. Srs. Autarcas
Srs. Presidentes e Representantes dos Clubes e Associações convidados;
Srs. Representantes da Comunicação Social.
Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral:
Caros Associados:
Boa noite a todos,

O meu 1º pensamento, perdoem-me vai inteirinho para a minha família, mulher e filho. Não fujo à regra e também penso que a célula base da nossa sociedade está na família, e assim manifesto publicamente a minha gratidão pela tolerância , compreensão e pelo apoio que me dão, por isso quis que fossem os primeiros a serem lembrados, pois tantas vezes são os últimos. Adoro-vos.

Em segundo lugar lembro a direcção cessante. A todos quantos cessam funções estou agradecido, e o Sintrense presta-lhes aqui e por mim, uma homenagem simples mas sentida pelo tempo e devoção dados ao clube.

Sei que não devo particularizar mas todos sabem que fiquei vosso amigo, conto com todos para que em qualquer lugar continuem a engrandecer o nome do clube.

Em terceiro lugar a minha equipa honra-me e orgulha-me, pois foi construída segundo critérios de competência ,amizade, passado histórico no clube e alguma juventude no dirigismo importante em termos de futuro.

Sinto que todos têm prestigio, capacidades iguais ou superiores às minhas para presidir a este clube , tal como eu, espero que todos os sócios partilhem esta sensação que eu tenho de sentir, que estamos bem representados a todo o instante e em todo o lado.

Relativamente ao futuro, por norma, qualquer gestão tem os primeiros 4 a 6 meses para fazer o levantamento dos problemas dos circuitos e enquadrá-los, nós procuraremos ser céleres mas não eliminaremos nenhum passo da gestão, só porque o tempo é este e nós não poderemos alterar o que foi aprovado em Assembleia Geral.

Vamos fazer o melhor que soubermos e pudermos sem pensar em limitações temporais.

Temos organigrama definido, objectivos para cada área, e no dia 21 às 21 horas teremos a nossa 1º reunião plenária da direcção, e mãos à obra.

Caros sócios

O essencial de um clube são os seus sócios, pois são eles a alma do clube, são eles que em publico ou no anonimato, a cada instante, são o espelho da verdadeira mística e da verdadeira dimensão do clube. Assim não era preciso pedir, mas se for possível expressem-se um pouquinho mais, para que todos percebam bem a nossa força, a nossa união.

Como tenho dito, é necessário pacificar e unir esforços para credibilizar o clube perante os sócios, opinião pública e instituições.

Espero de todos vós, sugestões e colaboração activa. Façam mais sócios. Hoje noto o clube mais “visitado”, há mais movimento, e isso faz-me feliz, pois uma das grandes ideias é criar espaços e oportunidades para atrair gente nova a Sintra, dando assim mais vida à paisagem que é património da Humanidade.

Aos nossos autarcas aqui presentes, manifestar-lhes público agradecimento pelo apoio e interesse que têm dado ao Sintrense.

O sintético existente só foi possível pelo empenho e ajuda do Sr. Vereador Rui Pereira, bem secundado pelo esforço do Sr. Alcino Matias e do Sr. Dr. Vítor Filipe.

Meus Srs. eles merecem uma salva de palmas.

Eu também partilho da ideia que os clubes não devem ser subsidio-dependentes.

Mas os clubes têm um importante papel a desempenhar em prol da actividade física , no combate ao ócio na juventude e proporcionando serviços à comunidade onde estão inseridos, adaptando-se periodicamente a novos desafios.

Então isso tem de ser reconhecido e apoiado. É isso que esperamos quando quisermos construir campos, piscinas, pistas de skates, salas da juventude, etc. etc.

Mas eu vou fazer um pedido publico, e mesmo hoje Sr. Vereador, as contas do Sintrense transportam já algum tempo uma verba de 200.000 €, que resultaram, segundo um ex-presidente deste clube, dum compromisso politico entre a Câmara Municipal e o Sintrense, e que baseado nisso, a direcção da altura contraiu um empréstimo que suportou a construção da bancada.

Isto foi confirmado pelo vereador Luís Duque. Hoje estamos em incumprimento e estamos citados em tribunal.

O apelo que faço é nesta hora de aflição por que estamos a passar, é que a autarquia confirme esse compromisso.

Aí teremos capacidade negocial suficiente para reverter a situação ,caso contrário, o chaveiro da Câmara pode começar a fazer espaço para ter mais uma chave.

Aos órgãos de comunicação social também devo uma palavra . O vosso trabalho é útil e importante para todos, pois informando, divulgam aos quatro ventos a nossa existência, o nosso trabalho, a nossa mística, as nossas necessidades .Os Srs. são a voz dos clubes pequenos. Obrigado.

Meus Srs. neste momento queria afirmar-lhes que de mim podem esperar dedicação e empenho para gerir este grande clube ,mas desde já devo dizer que não sou um Messias.

Sou apenas um homem que vive do seu trabalho e se sentiu atraído por este clube, e aí sim, prometo dar todo o meu melhor, mas mecenas e Messias eu não sou, porque não acredito nisso e porque não tenho posses para tal.

Contem comigo para sermos mais poupados nos gastos e defendermos o clube tostão a tostão.

Termino citando este pensamento do escritor Victor Hugo.

Se você perdeu dinheiro perdeu pouco…
Se você perdeu a Honra perdeu muito…
Se perdeu a coragem perdeu tudo…

Sintra 16 de Novembro de 2007
Joaquim L. Veríssimo Reis

Post Publicado no blogue “Ser do Sintrense” por José Carlos Gonçalves em 14 de Novembro

A DOIS DIAS DA TOMADA DE POSSE, O NOVO PRESIDENTE DO SINTRENSE RESPONDEU ÀS NOSSAS QUESTÕES SOBRE O FUTURO DO CLUBE.
O SER DO SINTRENSE lançou o repto a Veríssimo dos Reis para uma pequena conversa sobre o futuro do Sport União Sintrense.

A dois dias da tomada de posse como futuro Presidente do clube, Veríssimo dos Reis explicou ao SER DO SINTRENSE, o que esta Direcção pretende para o futuro, já a partir do dia 16 de Novembro.

Foi com extrema cordialidade que Veríssimo dos Reis colaborou com o SER DO SINTRENSE, e a ele ficaremos eternamente agradecidos pela disponibilidade manifestada.


ENTREVISTA

P: Demorou algum tempo a decidir-se em avançar com uma lista candidata às eleições do Sport União Sintrense. Porquê ?

R: Na realidade estou absolutamente convencido, que no Sintrense há muitos presidenciáveis e não seria eu a estragar o sonho de alguém, capaz e disponível, para servir o clube desinteressadamente , mas fui-me convencendo que com estas características ninguém avançou e assim avancei eu, para não trair as expectativas dos que sempre me “empurravam”sabendo que o meu desejo secreto era voltar outra vez para o anonimato

P: Esperava uma quase unanimidade na sua eleição para Presidente do Sport União Sintrense ?

R: Sim pois tenho a noção da força dos nomes .E da justeza dos critérios que presidiram a elaboração desta “lista” :
- Família/amizade
-Homenagear a história do clube
- Competência
-Preparar o futuro

P: O que o levou a recusar uma proposta para gerir os destinos do clube durante seis meses e mais dois anos, quando a Assembleia Geral até concordava maioritáriamente com essa mesma proposta ?

R: Percebi que comigo não devo facilitar, alguém poderia impugnar as eleições e o clube foi, e tem sido, muito fustigado com problemas legais e demandas judiciais.
E depois, porque qualquer dirigente está a prazo
Fernando Seara ,há algum tempo atrás, dizia que estava em presidente .
Os sócios são os donos do clube.

P: A lista que levou a sufrágio, e segundo os associados do clube, é uma lista muito forte. Concorda que esta Direcção é a Direcção da pacificação definitiva da família do Sport União Sintrense?

R: Gostava .Sentiria que tinha valido a pena.
O futuro o dirá ,mas se depender de mim, esse será um objectivo alcançado.

P: Como Vice-Presidente do Clube e assumindo a sua gerência durante 146 dias, certamente que deu para se aperceber das dificuldades actuais do Sintrense? Na sua opinião, o que é que urge fazer-se no imediato e quais as soluções ?

R: Construir um plano de gestão adaptado as especificidades do Sintrense, mas consistirá sempre em maximizar recursos ,criar receitas e racionalizar a despesa, isto é o que normalmente e diariamente qualquer dona de casa “normal” faz ,sempre admirei essa qualidade quase inapta na maioria das mulheres.

P: Segundo o jornal digital "Alvor de Sintra", existe uma entidade bancária que colocou o clube em tribunal. Quais os motivos e como é que pensa ultrapassar este processo judicial?

R: Não li esse jornal, pelo que não posso comentar esse artigo.
Agora sei que há um incumprimento por parte do clube, relativamente a uma divida contraída para construir a actual bancada , e que existem sócios nossos que deram o seu nome como garantia de pagamento . Mal tome posse penso reunir-me com o Dr José António da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, para , e juntamente com a minha equipa, percebermos o que podemos e conseguimos fazer, e se tivermos necessidade os sócios ajudar-nos-ão a decidir numa assembleia convocada para o efeito

P: Foi o Dr. Veríssimo dos Reis quem preparou a época desportiva do Sintrense, desde a formação até à equipa sénior. Como é que vê actualmente as apostas que foram feitas para esta época desportiva?

R: Sinto que na generalidade a preserverança ,a tranquilidade e a sorte quando alheadas dão bons frutos.
E apelo a todos que sintam o Sintrense, se não for assim, que raio de pessoas são? Não são de Sintra? Então é preciso defender esse património, o nome de Sintra e do Sintrense têm que ser imorredoiros.

P: Nessa sua gestão apareceu a possibilidade do clube possuir mais um campo sintético, que já lá está construído. Como é que se decidiu avançar para mais esta infraestrutura?

R: Era um sonho, e foi em socorro duma outra decisão tomada, que foi o acordo com o Sporting, pois eu não queria que as nossas crianças fossem para casa à meia noite.Então, e em reunião com o sr vereador Rui Pereira, este comprometeu-se a financiar em 50000€ , e aí tentei negociar os outros 30000€ que faltavam. O Dr Vítor Filipe foi importantíssimo, pois ele mesmo suportou alguma parte, bem como todo o trabalho do Sr Alcino Matias , grande homem, grande tempera, e não está nesta lista porque não era sócio. Agora já é , e brevemente estará nos corpos sociais.

P: O Sporting Clube de Portugal tem a Academia de Escolas Sintra a funcionar nas instalações do clube. Sabe-se que também foi iniciativa do Dr Veríssimo dos Reis. Este protocolo é vantajoso e abrangente para o Sintrense?

R: Este protocolo parece-me que é muito vantajoso, pois dá visibilidade ao Sintrense, retira-lhe preocupações, e dá-lhe dinheiro.

P: Os corpos sociais do clube ainda não tomaram posse. A partir da tomada de posse, qual é que vai ser a preocupação imediata desta Direcção?

R.: Que cada membro da equipa saiba qual o seu papel e que o desempenhe com garbo e coragem. Reestruturar a secretaria e os funcionários do clube, pois a partir do dia 16 vamos ficar sem um ou dois .Esta equipa só será forte se funcionar, e vamos atempadamente definir tarefas e todos têm que se responsabilizar fazendo e cumprindo com as obrigações a que se propuseram, já que é uma colectividade dirigida por um colectivo, e não por um monarca ou soba.

P: Esta Direcção vai gerir os destinos do clube por seis meses. Não pensa que isso é um handicap para quem, como você, possivelmente tem projectos para o futuro do clube? Não será o tempo muito curto para se fazer ou preparar algo?

R: Qualquer gestão tem os primeiros seis meses, que normalmente são destinados a fazer o levantamento dos problemas, dos circuitos, e enquadrá-los. Nós não eliminaremos nenhum passo da gestão só porque o tempo é este. Nós não podemos alterar o que foi aprovado em Assembleia.
É verdade que ninguém consegue meter o Rossio na Rua da Betesga, agora o que fizermos vamos fazê-lo o melhor possível, para poder ser dada toda a continuidade no ou nos mandatos seguintes, aí sim, com toda a responsabilidade de ter 2 ou 4 anos pela frente

P: É um homem umbilicalmente ligado ao sector de formação do Sport União Sintrense. O que é que pensa presentemente deste sector de formação do clube?

R: Penso que é a minha paixão, pois mais do que a formação dum jogador, preocupa--me a construção da sociedade do futuro, e aí nós podemos e devemos ser pedagogos, devemos e temos a responsabilidade de lhes passar os valores da humanidade ,da harmonia, do respeito pela diferença .
A criminalidade elimina-se com a educação ,com a formação e não com as armas.
Por outro lado temos de em simultâneo, colocar dentro de cada esta paixão esta mística, só assim este clube será cada vez maior.

P: O plantel sénior está agora a dar boa conta de si. No entanto o início de campeonato foi difícil. A equipa já está a quatro pontos do 1º lugar. A subida à 2ª Divisão será um objectivo para esta época ?

R: O plantel deu sempre boa conta de si ,jogou bem e impressionou clubes grandes como o Sporting, Belenenses, e com clubes da divisão superior fomos iguais ou melhores, cito o Mafra ,Carregado e o Operário.
Temos ainda 2 ou 3 jogadores muito valiosos no estaleiro,
Temos um grupo extraordinário, solidário, valioso, raçudo, e que tem prazer com o jogo .O objectivo é ganhar o próximo jogo, e que todos os meses façam os 12 pontos para que tenham o máximo dos prémios de jogo. No fim faremos as contas.

P: Durante o mandato de Neves Pedro, o clube abriu uma sala de convívio para os sócios na bancada do campo nº 2, no entanto, existem mais espaços do clube que estão desaproveitados.
Assim, o que é que pretende fazer com a bancada do campo principal ?

R: Licenciá-la.

P: O orçamento para esta época desportiva baixou um pouco, segundo notícias vindas a lume. È um orçamento viável até ao final da época desportiva ?

R: Precisamos de patrocínios para todos os escalões jovens de valor de 250€ /mês por escalão. Precisamos de 40 sócios individuais ou colectivos, que todos os meses patrocinem o clube com 50 € mensais, com mais a iniciativa dum grande sorteio ,do cabaz de natal e dum grande jantar da família sintrense, poderemos fazer face a quase todos os compromissos.
Gostaria, e aproveitando esta entrevista, de pedir a qualquer sócio que queira colaborar com o clube com ideias ,com ajuda de trabalho, ou outra ajuda material, para as nossas crianças, que estou de braços bem abertos e receptivo.
Muito obrigado a todos, e fiquem a saber que acima de tudo, não sou eu que estou em jogo, pois esse será sempre um assunto menor quando comparado com o interesse do colectivo.
Por isso digo a todos:

VIVA O SPORT UNIÃO SINTRENSE

Entrevista conduzida por José Carlos Gonçalves, com a colaboração preciosa de Jorge Manuel Cardoso.

domingo, 11 de novembro de 2007

Discurso de António Neves Pedro

na Assembleia-geral Extraordinária de 9 de Novembro de 2007


Caros Sócios e amigos do S.U.S.

Sempre procurei estar do lado do diálogo, das soluções, nunca do lado da divisão!

Como sabem, por motivos de saúde, pessoal e profissional estive ausente entre 19 de Março e 13 de Agosto. Durante esse tempo o Dr. Veríssimo Reis tomou o leme deste clube em condições particularmente difíceis. Não disse que não e empenhou-se com toda a sua vontade, mesmo estando a viver-se um período conturbado e instável. Quero aproveitar para o agradecer publicamente. Foi nessa altura muito importante para o clube.

Falei com ele no final da época passada aconselhando-o a apresentar-mos as nossas demissões e provocar eleições. Eu não seria candidato. Entendeu não ser a melhor altura.

Em 8 de Agosto pediu a sua demissão. Tivemos uma reunião em 13 de Agosto estando também presente o Presidente da AG, Dr. Vítor Filipe, o Presidente do CF, Dr. Paulo Parreira, e o Tesoureiro, Sr. António Jorge. Eu regressei apenas para ajudar, conforme fui bem claro nessa reunião. Não era minha intenção, conforme já disse, se Veríssimo Reis continuasse até ao final do presente mandato eu nunca regressaria para ocupar o meu lugar para o qual fui eleito. Mas o entendimento foi outro.

Embora discorde do tempo e do modo, entendo que foi o Dr. Veríssimo Reis que preparou a época de 2006/2007, tendo toda a legitimidade de a levar até ao fim.

Eu não serei problema. NÃO APRESENTAREI A MINHA LISTA!

Quero desde já agradecer a todos que comigo se apresentariam, aos presentes e aos ausentes que não chegaram a vir depois de eu lhes ter ligado hoje a dizer o que iria fazer.

Não é altura de criar fissuras na família Sintrense. Há diversos problemas em cima da mesa que urge resolver com calma e ponderação.

O Sintrense tem programa, contas e orçamento aprovados, e esta noite terá uma Direcção com quórum, e espero eu, e todo nós, una e solidária, coisa que faltou à anterior, para LEVAR ESTE MANDATO ATÉ AO FIM.

Amanhã será outro dia…

Viva o Sintrense!

António Neves Pedro

Novos dirigentes do S.U.S. tomarão posse em data a designar

A Assembleia-geral realizada em 9 de Novembro para eleições intercalares visando eleger os novos corpos gerentes do nosso clube, até 31 de Maio de 2008, só se apresentou uma única lista liderada pelo Dr. Veríssimo Reis, que obteve o seguinte resultado:

Sócios inscritos e presentes na AG: 111
Votos Lista B (única): 96 (86,49 %)
Votos Nulos: 4 (3,60 %)
Votos em Branco: 6 (5,41 %)
Abstenções: 5 (4,50 %)

Composição dos futuros corpos sociais a tomar posse brevemente, eleitos para comandar o Sport União Sintrense até ao final da época presente:

ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Tenente-coronel, Paulo Jorge Santos Roldão
Vice-presidente: José Manuel Patrão dos Santos
Secretário: Eduardo Duarte Casinhas
Secretário: António Jorge F. P. Manata

DIRECÇÃO:
Presidente: Dr. Joaquim Lourenço Veríssimo dos Reis
Vice-presidente Administrativo: Eng. Jorge Manuel Macias G. S. Roldão
Vice-presidente Instalações e Actividades Desportivas: Dr. Vítor Guilherme M. Filipe
Vice-presidente Relações Externas e Sociais: Eng. Joaquim Guilherme Neto Filipe
Secretário-geral: Guilherme da Conceição Duarte
Secretário-adjunto: Jorge Manuel Cardoso
Tesoureiro: Jaime António Silva
Tesoureiro-adjunto: Luís Alberto F. P. A. Sequeira
Director Futebol Sénior: Filipe Oliveira Lopes
Director Futebol Sénior Adjunto: Manuel José São Bento Claudino
Director para a Formação: Luís Américo Moura Assunção
Director para Formação: Dr. João Manuel Serra de Almeida
Director de Campo: João Salvador Godinho Lucas
Director de Actividades Recreativas: José Luís Almeida Alvelos
Director de Futebol: Nuno Miguel da Costa Inácio

CONSELHO FISCAL:
Presidente: Dr. Paulo Jorge Costa Parreira
Secretário: Dr. Carlos Alberto Marcelino Albuquerque
Relator: Dr. Joaquim Jorge Dias Luís
Suplente: Vítor Manuel Ferreira Lopes

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Duas listas a sufrágio

In Noticias da Manhã, Sexta-Feira, 09 de Novembro de 2007

O Sintrense vai realizar esta noite, em Assembleia-geral convocada para o efeito, um acto eleitoral para apurar quem irá ficar à frente dos destinos do clube até ao final da actual época desportiva (Maio de 2008). A sufrágio irão estar duas listas. A primeira encabeçada pelo actual presidente, Neves Pedro, e a segunda pelo vice-presidente demissionário Joaquim Veríssimo dos Reis.

Para Neves Pedro, “havendo duas listas concorrentes e tendo em conta que, no final da época, vai haver novo acto eleitoral, não se justifica, à luz dos estatutos, que se constitua uma comissão administrativa nesta altura”. O ainda presidente do Sintrense garante ainda que, em face do actual momento do clube, estará “sempre do lado da solução e nunca do lado do problema ou da divisão”, defendendo que “os actuais estatutos deveriam ser revistos na medida em que estão ultrapassados”.

Já Joaquim Veríssimo dos Reis, não foge muito desse diapasão, garantindo que o seu objectivo passa por “unificar e pacificar, procurando unir o clube em redor de um objectivo”. E conclui: “O meu objectivo é dar credibilidade ao clube perante as instituições e a opinião pública”.

NC

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Eleição de António Neves Pedro

Parte II – Alberto Batista, Presidente

No meu discurso no dia em que Alberto Batista sucedeu a Adriano Filipe, levado pela sua mão, disse que, o confronto (eleitoral) tinha acabado naquele momento. Libertei todos aqueles que me acompanharam, tendo até pedido a alguns que continuassem a servir o Sintrense.

Apesar de acreditar que tal solução não iria ter sucesso, era altura de deixar fazer.

Com as alterações introduzidas na equipa de futebol a meu pedido, com a colaboração pronta dos Srs. José Manuel Patrão e Filipe Lopes, tudo correu bem nessa matéria. Pena foi a dada altura pensar-se em subir de divisão. Poder-se-ia preparar melhor a época seguinte, rodando jogadores, descobrir novos talentos, pensar-se com os pés bem assentes na realidade. Como já referi na crónica anterior, o Sintrense acabou por ficar em 7º lugar no final da época, num total de 18 clubes.

Os problema directivos começaram cedo na vigência de AB. O facto de chegar ao poder com os cofres vazios, sem apoio da Câmara (pois tinha entregue a Adriano Filipe 100.000,00 euros dias antes da sua saída) foi motivo para discórdias. Relembro que os directores eram praticamente os mesmos da equipa de Adriano. Numa Assembleia-geral muito emotiva, Batista chegou a dizer que não sabia do paradeiro de 50.000,00 euros.

Tudo foi atenuado até perto da grande festa em honra de Adriano Filipe (20 de Abril), organizado por este (apoio logístico), em nome do Sintrense.

Quedas em massa em 20 de Março de 2006, Carlos Graça, Tesoureiro, Luís Oliveira, Tesoureiro-adjunto e Carlos Marques demitiram-se. As eleições tinham-se realizado em 20 de Janeiro do mesmo ano (dois meses).

Uma Assembleia-geral (em Abril) para poder reforçar o elenco directivo dissecou as demissões colocando Marco Rodrigues como Tesoureiro e José Rilhas como Director.

Foi então dado inicio à preparação da nova época de 2006/2007. Um orçamento dispendioso a avaliar pela comunicação social sem grandes compromissos. Era para manter a equipa na III Divisão. O orçamento contido de Adriano Filipe na época anterior foi substituído por um altamente oneroso. O que mais me surpreendeu foi o aumento em 50% dos técnicos da equipa sénior.

A época desportiva não começou da melhor maneira. Estávamos a perder muito pontos.

Com a temporada a decorrer, Filipe Lopes, Vice-presidente para o Futebol sénior demite-se provocando a demissão de AB e seus pares (8 de Outubro de 2006).

Como positivo, com Alberto Batista teve inicio as escolinha de formação no clube.

Durante esse tempo, nunca me ouviram falar ou comentar a gestão de AB. Nunca ajudei, nunca fui solicitado, mas também não contribui para a sua queda. Lembro-me de ter almoçar com Adriano Filipe, solidário, contra o alegado desaparecimento dos 50.000 euros, mas sem nunca referir algo contra quem quer que seja.

António Félix nunca chegou a tomar posse.

A amortização do empréstimo à CCA não foi feita em Agosto.

As eleições seriam realizadas em 9 de Novembro de 2006.


Continua…

António Neves Pedro

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Eleição de António Neves Pedro

Eleição de António Neves Pedro

Parte I

Caros amigos, vou com estas letras relembrar todos os passos que me levaram à presidência do Sport União Sintrense.

Relembro que o Sr. Adriano Filipe, já há alguns anos, depois de não conseguir aguentar a equipa na II Divisão Nacional mostrou sempre vontade em sair. Na última vez que foi eleito, realizaram-se várias Assembleias-gerais até convence-lo a ficar. Sentia-se desacompanhado, palavras dele.

Em finais de 2005, Adriano Filipe demite-se. Falei com ele no sentido de ter a certeza que não se recandidatura. Disse-lhe também que nunca o faria contra ele, mas caso não fosse a sua intenção avançar, eu procuraria alguém para a presidência.

Falei então com o Sr. José Manuel Patrão, pessoa que muito estimo e pertencia a Direcção de Adriano Filipe. Disse-lhe que o gostaria de o ver como presidente do clube e que eu estaria pronto para o ajudar em tal tarefa. Nessa altura, o Sr. José Manuel Patrão estava motivado para avançar e já tinha o apoio dos seus companheiros da direcção e restantes órgãos directivos. Nunca me disse que queria a minha ajuda.

A equipa a militar na III Divisão Nacional estava em último lugar. As eleições só se realizariam a 10 de Janeiro de 2006. Como as inscrições dos jogadores terminavam no dia 31 de Dezembro era necessário fazer algo depressa. Falei com o presidente Adriano Filipe no sentido de podermos fazer algumas alterações. Deu a sua aprovação e não participando, deu toda a liberdade para que Filipe Lopes, director para o futebol, eu próprio e o José Manuel Patrão, que era o candidato da antiga direcção, pudéssemos alterar algo. Se eu não tivesse tido essa iniciativa não sei o que seria do Sintrense nessa época. As mudanças operaram-se, o nosso clube de último, acabou por ficar em 7º lugar no final da época, num total de 18 clubes.

Foi uma semana difícil. Eu e o José Manuel Patrão tratamos exclusivamente da equipa principal. Foi assunto exclusivo como pode atestar Filipe Lopes.

Adriano Filipe no último dia aparece na reunião com o Sr. Alberto Batista, anunciando a sua candidatura, dizendo também que seria candidato, Vice-presidente da Assembleia Geral. Disse também que todos os seus colegas de direcção se sentiam rejeitados pelo Sr. José Manuel Patrão, que este estava a fazer uma lista com o Neves Pedro e que não dizia nada aos seus colegas demissionários. Disse também que era costume o antigo Presidente ser convidado para a Assembleia Geral e que não recebeu a não ser de Alberto Batista esse convite, e por isso tinha aceite.

Nós, eu e o Sr. Patrão nunca abordamos o tema da eleições. Procuramos apenas reestruturar a equipa, servir naquele momento difícil o Sintrense. Tinha a intenção de falar posteriormente com o Sr. José Manuel, saber se era possível avançarmos juntos.

Alberto Batista avançou praticamente com todos os elementos que faziam parte dos corpos sociais de Adriano Filipe, à excepção de José Manuel Patrão e sem Adriano Filipe que em cima do acto eleitoral, reclinou.

Só por grande insistência de Jaime Lopes avancei para as urnas. Sabia que iria perder, mas bati-me por ideias de mudança. Lancei a semente para que pudesse germinar mais tarde.

Conforme disse no dia 10 de Janeiro de 2006, perdi as eleições para Adriano Filipe.

Destes acontecimentos, o que mais lamento, foi, não terem deixado avançar José Manuel Patrão. Se ele não me quisesse a seu lado, nunca teria concorrido ao acto eleitoral.

Continua…

António Neves Pedro

Recebi este e-mail que julguei de interesse a sua publicação

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Fernando Seara, in “A Bola”, 4 de Novembro de 2007

Um amigo chamou-me à atenção para o artigo de opinião que Fernando Seara publicou este fim-de-semana no jornal “A Bola”. Falando sobre o Benfica, assenta que nem uma luva ao que se passa no Sintrense. Benfica/Sintra/Seara uma tripla com seis anos.

Dá que pensar nesta linhas. Ora leiam.


“Os úteis e os necessários

O Grande escritor francês Victor Hugo escreveu um dia que «os homens procuram-se tornar úteis, enquanto que os intriguistas tentam apenas ser necessários». Diz o nosso povo que de necessários estão os cemitérios cheios, enquanto eu digo que nunca há gente útil e competente a mais, seja lá onde for.

Durante muitos anos, talvez demasiados, Portugal viveu afastado de um sistema social que recompensasse e privilegiasse a excelência profissional. Quer a nível público quer na esfera privada poucos foram os exemplos da atribuição de mérito a quem, realmente, apresentou resultados positivos e indiscutíveis na sua actividade. Com o crescente reconhecimento da iniciativa privada, da adesão ao processo europeu e com a globalização, começaram já a ser visíveis algumas transformações de mentalidade.

O Portugal pequenino, cooperativo o bairrista está em vias de extinção e quem não compreender isto melhor será que comece a viver nos álbuns de memórias. Um novo mundo exige novas organizações, e isto tanto se aplica a empresas, a associações e, logo, a clubes de futebol que cada vez mais, face à industria em que estão inseridos, tem de ser geridos como empresas.”


Dá que pensar, não dá?...

Depois das minhas curtas férias muita coisa aconteceu no Sintrense. Amanhã falamos…

domingo, 4 de novembro de 2007

Benfica consolida a segunda posição e Sintrense descansa

Meus amigos, como tinha previsto o meu Benfica conseguiu ultrapassar os “lagartos” na anterior jornada e fortaleceu a segunda posição com uma vitória difícil na cidade do móvel.

A equipa do bairro do Belém foi ao dragão roubar dois pontos aos portistas (clube de bairro) e à equipa de arbitragem. Continua o apito dourado pelos vistos. Encurtamos a distancia. Os “tripeiros” que nos aguardem!

Desculpem de estar ausente do meu blogue recentemente criado, mas uma semana de férias veio mesmo a calhar.

O Sintrense, clube de adopção, esteve bem frente ao Alcochetense. Embora não tendo arrecadado os três pontos, pelo que me disseram, mostrou vontade de continuar entre os primeiros. Força Sintrense! Para a semana vamos ganhar ao Pedro Gomes! Bom homem, mas com um grande defeito, é “lagarto”!