sábado, 17 de novembro de 2007

Noticia publicada no site oficial do S.U.S.

NOVOS CORPOS SOCIAIS TOMARAM POSSE


Os novos Corpos Sociais do Sport União Sintrense tomaram ontem posse no Salão Nobre do Estádio do Sport União Presidente.

Perante Associações, jornalistas, autarcas do concelho, clubes convidados e associados do Sport União Sintrense, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Vítor Filipe, deu posse aos novos Corpos Sociais do Clube.

Perante as salvas de palmas que se faziam ecoar no Salão, um a um, os novos elementos que vão gerir os destinos do clube nos próximos seis meses, foram chamado para assinar o termo de posse, com palavras de circunstância e vivas ao Sport União Sintrense.

Coube ao novo Presidente da Direcção, Dr. Veríssimo dos Reis, dar umas breves palavras à plateia presente no nosso Salão Nobre:

DISCURSO DE POSSE DO NOVO PRESIDENTE DO SPORT UNIÃO SINTRENSE

Exmos. Srs. Autarcas
Srs. Presidentes e Representantes dos Clubes e Associações convidados;
Srs. Representantes da Comunicação Social.
Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Geral:
Caros Associados:
Boa noite a todos,

O meu 1º pensamento, perdoem-me vai inteirinho para a minha família, mulher e filho. Não fujo à regra e também penso que a célula base da nossa sociedade está na família, e assim manifesto publicamente a minha gratidão pela tolerância , compreensão e pelo apoio que me dão, por isso quis que fossem os primeiros a serem lembrados, pois tantas vezes são os últimos. Adoro-vos.

Em segundo lugar lembro a direcção cessante. A todos quantos cessam funções estou agradecido, e o Sintrense presta-lhes aqui e por mim, uma homenagem simples mas sentida pelo tempo e devoção dados ao clube.

Sei que não devo particularizar mas todos sabem que fiquei vosso amigo, conto com todos para que em qualquer lugar continuem a engrandecer o nome do clube.

Em terceiro lugar a minha equipa honra-me e orgulha-me, pois foi construída segundo critérios de competência ,amizade, passado histórico no clube e alguma juventude no dirigismo importante em termos de futuro.

Sinto que todos têm prestigio, capacidades iguais ou superiores às minhas para presidir a este clube , tal como eu, espero que todos os sócios partilhem esta sensação que eu tenho de sentir, que estamos bem representados a todo o instante e em todo o lado.

Relativamente ao futuro, por norma, qualquer gestão tem os primeiros 4 a 6 meses para fazer o levantamento dos problemas dos circuitos e enquadrá-los, nós procuraremos ser céleres mas não eliminaremos nenhum passo da gestão, só porque o tempo é este e nós não poderemos alterar o que foi aprovado em Assembleia Geral.

Vamos fazer o melhor que soubermos e pudermos sem pensar em limitações temporais.

Temos organigrama definido, objectivos para cada área, e no dia 21 às 21 horas teremos a nossa 1º reunião plenária da direcção, e mãos à obra.

Caros sócios

O essencial de um clube são os seus sócios, pois são eles a alma do clube, são eles que em publico ou no anonimato, a cada instante, são o espelho da verdadeira mística e da verdadeira dimensão do clube. Assim não era preciso pedir, mas se for possível expressem-se um pouquinho mais, para que todos percebam bem a nossa força, a nossa união.

Como tenho dito, é necessário pacificar e unir esforços para credibilizar o clube perante os sócios, opinião pública e instituições.

Espero de todos vós, sugestões e colaboração activa. Façam mais sócios. Hoje noto o clube mais “visitado”, há mais movimento, e isso faz-me feliz, pois uma das grandes ideias é criar espaços e oportunidades para atrair gente nova a Sintra, dando assim mais vida à paisagem que é património da Humanidade.

Aos nossos autarcas aqui presentes, manifestar-lhes público agradecimento pelo apoio e interesse que têm dado ao Sintrense.

O sintético existente só foi possível pelo empenho e ajuda do Sr. Vereador Rui Pereira, bem secundado pelo esforço do Sr. Alcino Matias e do Sr. Dr. Vítor Filipe.

Meus Srs. eles merecem uma salva de palmas.

Eu também partilho da ideia que os clubes não devem ser subsidio-dependentes.

Mas os clubes têm um importante papel a desempenhar em prol da actividade física , no combate ao ócio na juventude e proporcionando serviços à comunidade onde estão inseridos, adaptando-se periodicamente a novos desafios.

Então isso tem de ser reconhecido e apoiado. É isso que esperamos quando quisermos construir campos, piscinas, pistas de skates, salas da juventude, etc. etc.

Mas eu vou fazer um pedido publico, e mesmo hoje Sr. Vereador, as contas do Sintrense transportam já algum tempo uma verba de 200.000 €, que resultaram, segundo um ex-presidente deste clube, dum compromisso politico entre a Câmara Municipal e o Sintrense, e que baseado nisso, a direcção da altura contraiu um empréstimo que suportou a construção da bancada.

Isto foi confirmado pelo vereador Luís Duque. Hoje estamos em incumprimento e estamos citados em tribunal.

O apelo que faço é nesta hora de aflição por que estamos a passar, é que a autarquia confirme esse compromisso.

Aí teremos capacidade negocial suficiente para reverter a situação ,caso contrário, o chaveiro da Câmara pode começar a fazer espaço para ter mais uma chave.

Aos órgãos de comunicação social também devo uma palavra . O vosso trabalho é útil e importante para todos, pois informando, divulgam aos quatro ventos a nossa existência, o nosso trabalho, a nossa mística, as nossas necessidades .Os Srs. são a voz dos clubes pequenos. Obrigado.

Meus Srs. neste momento queria afirmar-lhes que de mim podem esperar dedicação e empenho para gerir este grande clube ,mas desde já devo dizer que não sou um Messias.

Sou apenas um homem que vive do seu trabalho e se sentiu atraído por este clube, e aí sim, prometo dar todo o meu melhor, mas mecenas e Messias eu não sou, porque não acredito nisso e porque não tenho posses para tal.

Contem comigo para sermos mais poupados nos gastos e defendermos o clube tostão a tostão.

Termino citando este pensamento do escritor Victor Hugo.

Se você perdeu dinheiro perdeu pouco…
Se você perdeu a Honra perdeu muito…
Se perdeu a coragem perdeu tudo…

Sintra 16 de Novembro de 2007
Joaquim L. Veríssimo Reis