Dá que pensar nesta linhas. Ora leiam.
“Os úteis e os necessários
O Grande escritor francês Victor Hugo escreveu um dia que «os homens procuram-se tornar úteis, enquanto que os intriguistas tentam apenas ser necessários». Diz o nosso povo que de necessários estão os cemitérios cheios, enquanto eu digo que nunca há gente útil e competente a mais, seja lá onde for.
Durante muitos anos, talvez demasiados, Portugal viveu afastado de um sistema social que recompensasse e privilegiasse a excelência profissional. Quer a nível público quer na esfera privada poucos foram os exemplos da atribuição de mérito a quem, realmente, apresentou resultados positivos e indiscutíveis na sua actividade. Com o crescente reconhecimento da iniciativa privada, da adesão ao processo europeu e com a globalização, começaram já a ser visíveis algumas transformações de mentalidade.
O Portugal pequenino, cooperativo o bairrista está em vias de extinção e quem não compreender isto melhor será que comece a viver nos álbuns de memórias. Um novo mundo exige novas organizações, e isto tanto se aplica a empresas, a associações e, logo, a clubes de futebol que cada vez mais, face à industria em que estão inseridos, tem de ser geridos como empresas.”
Dá que pensar, não dá?...
Depois das minhas curtas férias muita coisa aconteceu no Sintrense. Amanhã falamos…